Uma das ações, segundo o executivo, é a remotorização dos E-Jets, que reforçará a posição desses jatos nesse segmento a partir de 2018. Ao longo de 2013, ele diz acreditar que terá boas chances no mercado americano de jatos regionais. "Temos boas perspectivas nos EUA, especialmente agora com o relaxamento do acordo entre os pilotos, conhecido como 'scope clauses', que passou a permitir a operação de aviões regionais acima de 50 assentos.
O executivo da Embraer estima vendas potenciais de 250 a 400 aeronaves nos EUA nos próximos dois a três anos. Entre as companhias aéreas que deverão comprar esses aviões, segundo ele, estão a US Airways, United Airlines e American Airlines. Esta última empresa já teria sinalizado intenção de iniciar o processo de compra de novos jatos em duas semanas.
Os E-Jets da Embraer, diz Silva, detêm uma participação de
30% nos EUA. "São mais de 300 aviões Embraer operando nesse mercado",
disse. Entre os principais clientes estão US Airways, Jet Blue e Republic.
Essas aéreas também voam para a United, American e Delta, que na semana passada
anunciou pedido de 40 jatos da canadense Bombardier.
Na área de defesa, a companhia espera para meados de
fevereiro a licitação do governo americano para a compra de aviões Super
Tucano, informou o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos
Aguiar. A data anterior da concorrência estava prevista para janeiro.
A licitação prevê a entrega de até 55 aeronaves para uso em
operações de treinamento avançado e ataque leve, como ações antiguerrilha. A
entrega, segundo Aguiar, caso seja vencedora, começará no prazo de um ano desde
a assinatura do contrato. Atualmente, a Embraer já tem 1005 funcionários nos
EUA.
Essa divisão prevê encerrar o ano com um aumento 15% na
receita em 2012. Os pedidos firmes cresceram US$ 100 milhões, informou Aguiar.
A receita total deve atingir US$ 1 bilhão, com recorde histórico para esta
área. (VS)Valor, 13 de dezembro de 2013
Virgínia Silveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário