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Aerospace, Defense, Technology, Brazilian Defense Market
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Marinha do Brasil recebe míssil superfície-superfície anticarro MSS 1.2 AC (Mectron) para o Corpo de Fuzileiros Navais
Em cerimônia realizada na Fortaleza de São José, o comandante
geral do Corpo de Fuzileiros Navais, almirante de esquadra (FN) Marco Antonio
Corrêa Guimarães, acompanhado do diretor de Sistemas de Armas da Marinha,
vice-almirante Walter Carrara Loureiro e do comandante de Material do CFN,
contra-almirante (FN) César Lopes Loureiro, recebeu o diretor-presidente da
Mectron, Gustavo Ramos, e o diretor da Unidade de Defesa da empresa, Rogério
Salvador, para a assinatura do termo de entrega do 1º lote piloto dos sistemas
de armas do míssil superfície-superfície anticarro MSS 1.2 AC, de médio
alcance, composto de 16 munições com cabeça de guerra, um simulador de tiro, um
equipamento de teste e quatro jogos de manuais.
O MSS 1.2 AC é um sistema de armas superfície-superfície,
anticarro, guiado a laser, com alcance de cerca de 3 km. O sistema de guiagem a
laser permite direcionar o míssil mesmo após o seu lançamento, acompanhando a
trajetória do alvo. A parte operacional compreende uma unidade de tiro e a
munição. Amplamente versátil, o MSS 1.2 AC também pode ser aerolançável para
emprego por tropas paraquedistas. Para operações noturnas, a unidade de tiro
possui uma câmera de visão noturna sensível à radiação infravermelha. O
simulador de tiro do MSS 1.2 AC consiste de um conjunto de equipamentos
eletromecânicos computadorizados que possibilitam o treinamento de atiradores
tanto em sala de aula como em campo. Sua principal característica é
proporcionar ao atirador as mesmas condições reais de rastreamento de alvo e
lançamento do míssil. Efeitos como o ruído de lançamento, fumaça do primeiro
estágio do motor e choque mecânico são simulados, proporcionando ao aluno a
sensação de emprego real do armamento em condições operacionais.
Fonte: Tecnologia & Defesa, 29 de novembro de 2012
Escrito por: Roberto Valadares Caiafa
Navio-Patrulha Oceânico “APA” é incorporado à Armada da Marinha do Brasil
No dia 30 de novembro, às 11h, em cerimônia presidida pelo
Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra Fernando Eduardo Studart
Wiemer, nas dependências da Base Naval de Portsmouth, no Reino Unido, foi Incorporado
à Armada da Marinha do Brasil do Navio-Patrulha Oceânico (NPaOc) “Apa”.
O navio, construído pela empresa BAE Systems Maritime –
Naval Ships, recebe o nome “Apa”, em alusão a um importante rio brasileiro,
assim como os demais navios da Classe – o “Amazonas”, incorporado à Armada em
29 de junho deste ano, e o “Araguari”, previsto para ser entregue à Marinha do
Brasil no primeiro semestre de 2013. O NPaOc “Apa” teve sua construção iniciada
em 10 de setembro de 2008, com o batimento de quilha em 16 de fevereiro de
2009. Foi lançado ao mar em 19 de novembro de 2009 e sua construção foi
finalizada em julho de 2010.
As principais características do Navio são:
Comprimento Total: 90,5 metros
Comprimento entre Perpendiculares: 83 metros
Boca Máxima: 13,5 metros
Calado de Navegação: 4,5 metros
Deslocamento Carregado: 2.170 toneladas
Velocidade Máxima com 2 MCP: 25 nós
Raio de Ação a 12 Nós: 5.500 milhas náuticas
Autonomia: 35
dias
Capacidade de Tropa Embarcada: 51 militares
Capacidade de Transporte de Carga: 06 Conteineres de 15 toneladas
Armamento:
01 canhão de 30mm e 02 metralhadoras de 25mm
Sistema de Propulsão: 2 Motores MAN
16V28/33D 7.350 HP
Geração de Energia: 3 Geradores
CATERPILLAR de 550 kW
1
Gerador CATERPILLAR de 200kW
Tripulação: 12
Oficiais, 21 SO/SG e 48 CB/MN
O Navio-Patrulha Oceânico “Apa” foi projetado e construído
para atender às necessidades de fiscalização de extensas áreas marítimas.
Devido à sua grande autonomia e capacidade de operar com aeronave orgânica
(helicóptero) e duas lanchas, contribuirá com os demais navios da Marinha do
Brasil na proteção e fiscalização de nossa Amazônia Azul.
Após a incorporação à Marinha, o “Apa” será preparado para
navegar em direção ao Brasil, o que está previsto para ocorrer a partir da
segunda quinzena de fevereiro de 2013. Em uma viagem de dois meses, o navio
partirá de Portsmouth, no Reino Unido e passará por Portugal, Espanha (Gran
Canárias), Mauritânia, Senegal, Angola, Namíbia, Rio Grande (RS-Brasil), Itajaí
(SC-Brasil) e tem como porto final, na primeira quinzena de maio, o Rio de
Janeiro (RJ-Brasil).
Fonte: DefesaNet, 30 de novembro de 2012
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA-GERAL DO MATERIAL DA MARINHA
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Avibrás assina contrato para a construção de lote piloto de novo míssil de cruzeiro de projeto brasileiro
Nesta quinta-feira, dia 28 de novembro, o Presidente da
Avibrás, Sami Hassuani, assina com o Exército Brasileiro um contrato para a
fabricação de um lote inicial do míssil AV-TM 300. Míssil de cruzeiro
terra-terra com 300 quilômetros de alcance, o AV-TM 300 será lançado desde os
lançadores padrão da linha ASTROS da empresa brasileira. Segundo Hassuani este
é um novo míssil que é movido por uma turbina que inova também por ter sido
projetada no Brasil pela sua empresa: “existe um número muito pequeno de fabricantes
de turbinas no mundo. Mas a verdade é que nenhum país no mundo fornece motores
a jato a um país que tem planos de desenvolver seus próprios mísseis de
cruzeiro”.
Perguntado por ALIDE se este míssil teria um derivado naval
capaz de ser lançados dos VLS (lançadores verticais) que existirão nas próximas
fragatas de 6000 toneladas, em processo de aquisição pela Marinha, Hassuani
disse que “isso ainda não estava sendo discutidos porque neste momento este é
um programa do Exército e não da Marinha: além disso, independentemente do
fabricante do VLS (Mk-41, se vier dos EUA, Itália ou Alemanha, ou Sylver se o
navio escolhido for francês ou italiano) eu esperaria muitas dificuldades no
plano político para que estes fabricantes estrangeiros possam ajudar o Brasil
na integração deste míssil ao seu lançador”.
As políticas de não-proliferação das grandes potências são
muito rígidas: “se tomássemos a decisão de usar uma turbina a jato padrão de um
bizjet Phenom, por exemplo, num míssil nacional sem a devida autorização do
governo americano isso geraria toda uma série de duras penalidades para a
Avibrás, para a Embraer e para o país como um todo”, explicou o Presidente da
Avibrás. O AV-MT 300 se encontra em desenvolvimento pela Avibras, pelo menos
desde 1999.
A cerimônia de assinatura ocorrerá no Palácio Duque de
Caxias, sede do Exército no Rio de janeiro e não será aberta ao público. O
general-de-brigada Luiz Felipe Linhares Gomes, chefe do Escritório de Projetos
do Exército, confirmou esta notícia em sua palestra no final do Seminário
“Estratégias de Defesa Nacional” realizado nesta terça e quarta na Câmara dos
Deputados pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional daquela
casa.
Fonte: ALIDE, 29 de novembro de 2012
Escrito por Felipe Salles
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