Programa de Sustentação de Investimento (PSI) reduziu os
juros de 5,5% para 2,5% para a compra de aeronaves nacionais contempladas pelo
FINAME.
Até o dia 31 de dezembro deste ano, máquinas e equipamentos
produzidos no Brasil poderão ser financiados com recursos do FINAME,
financiamento a longo prazo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES), a uma taxa de juros menor. Isso se aplica ao helicóptero AS350
Esquilo, da Helibras.
Uma circular do BNDES publicada no dia 6 de setembro oficializou
a redução, estabelecendo ainda todas as condições para a utilização desta linha
de crédito, que é parte do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) desta
instituição. Com a medida, a taxa reduz de 5,5% ao ano para 2,5% ao ano, o que
deve favorecer a demanda por novas aeronaves.
Apesar de a Helibras comercializar mais de 11 modelos de
aeronaves no país, o AS350 Esquilo é o único helicóptero, até o momento, que
pode ser comprado por meio do programa de financiamento do BNDES.
O AS350 Esquilo é fabricado no Brasil desde 1978. Até hoje
foram vendidas 430 unidades deste helicóptero, utilizado em todos os mercados
(civil/executivo, governamental e militar), sendo também um dos modelos mais
vendidos em todo o mundo. Apenas no Brasil ele acumula mais de 1,5 milhão de
horas de voo.
“Em breve, quando o modelo EC225 estiver sendo construído em
nossa fábrica de Itajubá, MG, os clientes brasileiros do segmento offshore, no
qual ele é utilizado, também poderão utilizar o FINAME do BNDES. Estamos
trabalhando para o credenciamento. Este será um fator importante para
atendermos às necessidades do crescente mercado de Oil&Gas do Brasil”,
afirma François Arnaud, vice-presidente Comercial e Marketing da Helibras.
A Helibras é a única fabricante brasileira de helicópteros.
A empresa é associada ao Grupo Eurocopter, maior fornecedor mundial do setor,
controlado pela EADS - European Aeronautic Defence and Space Company. Com
participação superior a 50% na frota brasileira de helicópteros a turbina, a
Helibras está em atividade no Brasil desde 1978 e mantém instalações em Minas
Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Sua fábrica, que emprega mais de
650 profissionais e tem capacidade de produção de 36 aeronaves por ano, está
localizada na cidade de Itajubá (MG), onde são produzidos diversos modelos que
atendem aos segmentos civil, governamental e militar. Desde sua fundação, a
Helibras já entregou mais de 600 helicópteros no Brasil, sendo 70% do modelo
Esquilo.
Em 2011, a empresa teve um faturamento de R$ 288 milhões. [
www.helibras.com.br].
Eurocopter e a EADS -Fundado em 1992, o grupo
franco-alemão-espanhol Eurocopter é uma divisão do Grupo EADS e emprega
aproximadamente 20 mil pessoas. Em 2011, a Eurocopter confirmou sua liderança
mundial na fabricação de helicópteros com um volume de negócios de € 5,4
bilhões, encomendas de 457 novos helicópteros e 43% de participação de mercado
nos segmentos civil e governamental. Os helicópteros do Grupo são responsáveis
por 33% da frota mundial nos mercados civil e governamental. A forte presença
internacional da Eurocopter é garantida por suas sudsidiárias e participações
em 21 países. Sua rede mundial de centros de serviços, de treinamento,
distribuidores e agentes certificados oferecem suporte a cerca de 2.900
clientes. Atualmente, há mais de 11,3 mil helicópteros Eurocopter em operação
em 149 países. A Eurocopter oferece a maior gama de helicópteros civis e
militares do mundo e está totalmente comprometida com a segurança, sendo este o
aspecto mais importante de seus negócios.
A EADS é líder mundial nos segmentos aeroespacial, de
defesa, segurança e serviços relacionados. Em 2011, o Grupo, que inclui a
Airbus, Astrium, Cassidian e Eurocopter, faturou € 49,1 bilhões e empregou
aproximadamente 133 mil pessoas. No Brasil, a EADS mantém investimentos há 34
anos, tendo iniciado sua presença por meio da Helibras, subsidiária local da
Eurocopter. Também está presente por meio da EADS Brasil, da Cassidian Brasil,
da Astrium Geo Information Services Brasil, do escritório de representação da
Airbus Military, da Equatorial Sistemas, da qual a Astrium é acionista, e de
uma joint venture entre a Cassidian e a Odebrecht. Desenvolve parcerias de
longo prazo com clientes como a TAM, Forças Armadas, Polícia Federal, Agência
Espacial Brasileira (AEB), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e
as forças policiais estaduais.
Fonte: Portal Fator Brasil, 15 de setembro de 2012
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