O Ministério da Defesa participou do encontro, representado
pelo chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José
Carlos De Nardi. Na ocasião, ele expôs aos participantes os detalhes daquilo
que a pasta vem preparando para as duas copas. Cabe ao EMCFA coordenar o plano
de segurança integrado com a Marinha, o Exército e a Força Aérea.
Na apresentação, o general De Nardi abordou, entre outros
assuntos, a importância do Sistema Integrado de Segurança para a Copa do Mundo
de 2014. Segundo ele, “a palavra-chave para garantir a segurança durante os
eventos é a integração”. Daí a necessidade, continuou, "em treinar e atuar
de forma integrada com todos os órgãos nas esferas federal, estadual e
municipal, participando cada um com a sua missão constitucional”.
Ele ainda discorreu sobre a estrutura de governança e a
coordenação das ações de defesa nos grandes eventos, destacando as atribuições
gerais das Forças Armadas, dentre as quais a defesa aeroespacial e o controle
do espaço aéreo. De Nardi abordou outros temas como a defesa de áreas marítimas
e fluviais, defesa contra terrorismo, defesa química, biológica, radiológica e
nuclear, defesa e segurança cibernética, defesa de estruturas estratégicas e
força de contingência, além de fiscalização de explosivos.
O chefe do EMCFA também apontou a necessidade em empregar a
estrutura operacional e o canal de comando já existentes nas Forças Armadas,
planejando ações de defesa em proveito da matriz de segurança, integrando-as
com a segurança pública, de modo que os centros de coordenação das operações
sejam interligados em todos os níveis.
"Com as experiências durante o Rio + 20, as Forças
Armadas vão propiciar segurança à população local, turistas nacionais e
internacionais, cumprindo assim mais uma missão. A exemplo da Rio + 20, faremos
um controle aéreo total com a presença de helicópteros, aeronaves e VANTs,
controlando qualquer elemento não autorizado sobre as cidades mais
importantes", contou o general De Nardi.
O presidente do Comitê Local da Fifa e da CBF, José Maria
Marin, disse que “garantir a segurança do cidadão demonstra que nosso país,
além do carinho do seu povo, tem segurança e se preocupa com ela”. Para ele, a
segurança é um dos grandes legados que será deixado pela Copa do Mundo.
Na avaliação do prefeito de Porto Alegre, José Fortunatti,
os efeitos do campeonato mundial de futebol vão além do período em que ele é
realizado. “Para os gestores, a Copa é a oportunidade de melhorar a qualidade
de vida da sua população. Capacitamos o Brasil, como um todo, mas isso não pode
ser voltado apenas para os 30 dias do evento. Devemos aproveitar esse importante
processo para qualificar as cidades para o período da Copa e pós-Copa e, com
certeza, o futebol pode dar uma grande contribuição para esse tema",
explicou.
O seminário, organizado pelo COL, com o apoio da Secretaria
Estadual de Esporte e Lazer (SEL) do Rio Grande do Sul, contou também com a
presença do vice-governador Beto Grill e de integrantes dos governos federal,
estadual e municipal, além de representantes da área de segurança, militares e
imprensa.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
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